Walsywa entra no Mercado Fotovoltaico – Revista Fotovolt

A Walsywa, que atua no mercado de fixação de construção civil, decidiu iniciar suas operações no segmento fotovoltaico recentemente. A empresa, cujo carro-chefe são chumbadores químicos e mecânicos, vislumbrou no crescimento do segmento solar a maior demanda por aplicações mais técnicas e homologações. “Pretendemos nos diferenciar no mercado solar, como fizemos no de fixação para construção civil, através de  uma equipe altamente capacitada, prestando um bom atendimento, uma logística eficiente (entregas em 24h para  grande parte do País), laboratório e desenvolvimento de produtos que atendam às exigências dos clientes e condições competitivas”, afirma João Pedro Schrott, diretor presidente da Walsywa.

Para o segmento fotovoltaico, a empresa fornece a linha Solar, que compreende grampos terminais, arruelas lisas e de borracha, porcas sextavadas flangeadas, parafusos (martelo, francês e Allen, com e sem cabeça), hastes e conjuntos de haste, chapas retas com furo, chumbadores químicos e mecânicos, além de fixadores desenvolvidos para projetos especiais. Segundo a empresa, toda a série é produzida em inox 100% passivado, o que garante resistência às intempéries, permitindo maior durabilidade maior e manutenção mais simples.

Sem revelar o montante investido na fábrica para produzir os equipamentos FV, a empresa afirma que a maior parte dos recursos foram destinados mais a dispositivos de laboratório e testes do que em máquinas e equipamentos. “Por se tratar de produtos muito próximos ao que já tínhamos, voltamos nossos investimentos para a plataforma de especificações e vendas. Investimos em treinamentos, pessoas, equipamentos de laboratório específicos, uma van adicional para treinamentos, além dos produtos, marketing e feiras”, afirma. “Entendemos que o mercado ainda tem muito para crescer, e por este motivo, fizemos investimentos considerando os próximos 5 a 7 anos”, completa.

Em 2020, a companhia pretende alcançar uma participação de 10% no mercado fotovoltaico. A expectativa é crescer de 5% a 10% anualmente. “Mesmo com a crise da covid-19, o segmento ainda cresce de forma exponencial. Acreditamos que com a queda de juros nos últimos anos e sua mínima histórica, além da velocidade com que a tecnologia do setor avança, com aumento de produtividade e escala, o crescimento deve continuar, independente de fatores externos”, prevê Schrott.

A Walsywa, fundada em 1964, foi pioneira no desenvolvimento de sistema de fixação à pólvora no Brasil. Atualmente, a empresa conta com diversas linhas de fixação, como a mecânica, química e outras, abrangendo mercados de infraestrutura, óleo e gás, construção a seco e agora solar. Possui três unidades no Brasil, localizadas em Louveira (SP), Piçarras (SC) e Camanducaia (MG).

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